Hors-concours
O argentino Lionel Messi, 31 anos, desde 2007, esteve na eleição dos melhores jogadores do mundo na premiação da Fifa. Em cinco delas ganhou o prêmio. Em outras seis ficou com o segundo lugar. Nesta edição, o camisa dez do Barcelona não abrilhantará a festa. A entidade máxima do futebol divulgou no último dia 3 que os concorrentes são o português Cristiano Ronaldo, 33 anos, favorito, o croata Luka Modric, 33 anos, que não é um azarão, e o egípcio Mohamed Salah, 26 anos, um mero figurante.
Por mais que os três tenham sido escolhidos na apuração dos votos dos capitães e técnicos das seleções filiadas à Fifa, um jornalista dessas nações e torcedores registrados no site oficial, é difícil aceitar que Messi não mereça estar outra vez no páreo.
O que pesou contra Messi é o Barça ter ficado pelo caminho na Liga dos Campeões. Está claro para os votantes que o torneio europeu tem peso muito maior do que todas as competições dos países. Os camisa 7 e 10 do Real Madrid foram campeões pela terceira vez consecutiva. Enquanto Salah foi decisivo para o Liverpooling chegar à final.
Só isso para justificar porque Messi, comandante do Barcelona nas conquistas do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei, além de ter sido o chuteira de ouro da Europa, como o maior goleador de todas as ligas do continente, com 34 tentos, não figure na lista.
Se La Pulga (A Pulga), como é conhecido na Argentina, é questionado por não repetir o futebol encantador pelo país, as suas exibições como blaugrana o deixam acima de qualquer premiação. São 14 anos como profissional, conquistou todos os títulos possíveis no clube, e sempre atuando em alto nível. E vai continuar ao menos mais alguns anos, agora como capitão do Barça.