Cozinheiro é morto após reagir a assalto na Mooca
Vítima e amiga tinham deixado seus pertences no carro. Crime aconteceu em praça, às 21h
Um cozinheiro de 33 anos morreu após ser baleado no rosto, anteontem, por volta das 21h10, depois de reagir a um assalto na Mooca (zona leste de SP). O criminoso que atirou, e mais dois que davam apoio à tentativa de roubo, ainda não foram identificados pela polícia.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), sob gestão de Márcio França (PSB), nenhum homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte) foi registrado na região da Mooca nos sete primeiros meses deste ano, nem no mesmo período do ano passado.
Segundo uma amiga de Edson da Cruz Silva, uma vendedora de 24 anos que estava com ele no momento do crime, eles conversavam na praça Doutor Eulogio Emílio Martinez, logo depois de desembarcarem do carro do cozinheiro, um Chevrolet Prisma prata. “Os [três] bandidos chegaram e pediram alianças, mas a gente não tinha. Também pediram nossos celulares e carteiras, mas também não estávamos com eles”, disse ela ao Agora.
Acrescentou que Silva e ela deixaram seus pertences no carro, exatamente com o intuito de não serem eventualmente roubados. Porém, um dos assaltantes viu que o cozinheiro usava um relógio e tentou tirá-lo do pulso da vítima. “Aí o Edson gritou que a polícia estava atrás deles [bandidos]. Quando os ladrões olharam para trás, o Edson tentou desarmar o bandido”, diz a testemunha.
A vítima, porém, não conseguiu pegar a arma e, por isso, o ladrão disparou uma vez contra o rosto do cozinheiro. O trio fugiu, sem levar nenhum pertence das vítimas.
Vítima socorrida
A vendedora ainda disse que, no momento do assalto, jovens jogavam xadrez na praça. Só perceberam que ocorria um assalto após ouvirem ao disparo. Silva também trabalhava como motorista de aplicativo.
A vítima foi encaminhada ao Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, na Mooca, onde não resistiu.