Tricolor mutante
Com elenco enxuto, Aguirre se desdobra com os seus curingas para suprir ausências importantes no time
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O técnico do São Paulo, Diego Aguirre, optou por um elenco enxuto e atualmente conta com 27 jogadores no profissional. A quantidade limitada de opções no grupo, aliada a lesões e suspensões, tem feito com que o comandante use a criatividade na escalação e modifique o Tricolor a cada rodada.
Anteontem, no empate sem gols diante do Santos, na Vila Belmiro, por exemplo, o treinador escalou o zagueiro Arboleda na lateral direita. Bruno Peres, titular da posição, recupera-se de lesão e o seu reserva imediato, Régis, estava suspenso.
Com o equatoriano no setor, Reinaldo ganhou mais liberdade quando a equipe tinha a bola nos pés e, ao lado de Rojas, este pelo lado direito, tornou-se ala no esquema 3-5-2, com Everton e Diego Souza na frente.
A ideia, contudo, já teve de ser modificada na etapa final com a lesão de Everton.
Liziero entrou para jogar no meio e Nenê foi fazer a função de Everton na ponta.
O atleta capaz de exercer várias funções ganha a predileção do uruguaio.
Tem sido uma prática corriqueira de Aguirre fazer improvisações no time, desde as saídas de Militão, Bruno, Júnior Tavares, Lucas Fernandes e Paulinho Boia.
Hudson, por exemplo, já teve de atuar de lateral direito, assim como Araruna.
Na ponta esquerda, o lateral esquerdo Reinaldo é opção, assim como o meiocampista Liziero.
Outro curinga é Bruno Peres. O camisa 15 também já foi volante e ponta direita.
Há situações testadas no treino que nem sequer foram colocadas em prática. Edimar treinou como zagueiro.
Na luta pelo título brasileiro, Aguirre se vira como dá para se manter nas cabeças.