Agora

Viva a orelhuda

- Luís André Rosa

O mais badalado dos torneios do planeta bola dá hoje o seu pontapé inicial. Nesta edição, a Liga dos Campeões tem uma expectativ­a ainda maior graças a um jogador: o atacante português Cristiano Ronaldo. Movido a desafios particular­es, o astro, agora com a camisa da italiana Juventus, tem a oportunida­de de igualar duas façanhas, caso levante pela sexta vez a “orelhuda”, como é carinhosam­ente chamado o troféu da competição.

Desde que a disputa foi criada, em 1955, apenas um jogador conseguiu ser campeão em seis edições. Francesco Gento, atacante do Real Madrid, fez parte de uma máquina que dominou a Europa nos anos 1950 e 1960. O outro feito que o craque persegue é o do holandês Clarence Seedorf, único atleta que comemorou o título por três clubes diferentes, no caso, Ajax, Real Madrid e Milan.

Cristiano Ronaldo foi campeão pela primeira vez com o Manchester United. Nas outras quatro oportunida­des, o artilheiro comandou os merengues, que foram campeões em quatro das últimas cinco edições.

É por isso que os torcedores da Juve estão cheios de esperança de, enfim, verem acabar a sina do vice. O clube italiano, que venceu a Liga dos Campeões somente em duas edições, ficou em segundo lugar sete vezes. É o recordista em morrer na praia. Então, no raciocínio dos acionistas da Velha Senhora, se não pode com ele, junte-se a ele.

Contratado a peso de ouro, aos 33 anos, Cristiano Ronaldo tem bola para fazer a diferença, mas tudo vai depender dos seus coadjuvant­es e de clubes com elencos capazes de impedir a hegemonia do português. Nessa toada, aposto no seu ex-clube, no Barcelona e no Bayern de Munique. E Neymar e o PSG? Posso queimar a língua, mas, no máximo, o clube francês chegará à semifinal.

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