Com 26%, Doria sobe e abre vantagem sobre Skaf, 22%
Candidato do MDB fica à frente de ex-prefeito tucano em simulação de segundo turno
O ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) oscilou positivamente e, a menos de 20 dias para o primeiro turno das eleições, lidera as intenções de voto ao governo, com 26%, no limite da margem de erro em relação ao segundo colocado, Paulo Skaf (MDB), que tem 22%.
É o que aponta pesquisa Datafolha divulgada ontem.
No levantamento anterior, do dia 6 de setembro, o candidato tucano era o favorito de 25% dos entrevistados. Já o emedebista, de 23%.
A proximidade numérica fez Doria passar a atacar Skaf em seu programa eleitoral, relacionando o nome do adversário ao presidente Michel Temer, também do MDB.
No Datafolha, o atual governador Márcio França, do PSB, cresceu de 8% para 11% e se isolou na terceira posição da pesquisa.
Depois dele, vem o petista Luiz Marinho com 6%. Ele fica no limite da margem de erro com outros dois candidatos que têm 2%, Major Costa e Silva (DC) e Lisete Arelaro (PSOL). Com 1%, empatam Toninho Ferreira (PSTU), Marcelo Candido (PDT), Prof. Claudio Fernando (PMN), Rodrigo Tavares (PRTB), Rogerio Chequer (Novo) e Lilian Miranda (PCO) —ela substituiu Edson Dorta.
A pesquisa ainda aponta que 25% dos eleitores do estado não têm candidato. O dado inclui os votos em branco e nulo (17%) e os indecisos (8%).
Apesar de estar numericamente à frente no primeiro turno, Doria fica atrás de Skaf em possível cenário do segundo turno, com 36% contra 40%, ainda no limite da margem de erro.
Skaf, que é presidente licenciado da Fiesp (federação de indústrias do estado), também leva vantagem sobre os outros adversários em simulações de segundo turno. Contra França, a vantagem do emedebista é de 43% a 29%. Doria também venceria o governador, mas com uma distância menor, de 42% a 32%.
Entre os candidatos, a maior rejeição é a de João Doria (34%), seguida de Luiz Marinho (27%) e Skaf (25%).
O ex-prefeito é mais rejeitado na capital, onde renunciou no início do ano para disputar a eleição, que no interior. Na cidade de São Paulo, chega a 47%. Nos outros municípios, é rejeitado por 26%.