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PF troca chefe da escolta de Bolsonaro

- (FSP)

A Polícia Federal trocou a chefia da escolta da campanha de Jair Bolsonaro (PSLRJ), candidato à Presidênci­a da República. O delegado Daniel França foi substituíd­o, ontem, por Antonio Marcos Teixeira, que comandava a divisão de segurança de dignitário­s da PF.

No dia 6 deste mês, Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato da campanha, em Juiz de Fora (MG). A reportagem informou ontem que Daniel França não estava na cidade acompanhan­do o candidato no dia do atentado e que os agentes da escolta não tinham rádio para se comunicar. Eles improvisar­am enviando mensagens num grupo de Whatsapp.

Policiais federais ouvidos pela reportagem, com a condição do anonimato, disseram que o ideal seria a comunicaçã­o por rádio, que permitiria que eles ficassem com as mãos livres para quando precisasse­m agir.

A Polícia Federal disse, em nota, que “rádio nem sempre é o meio de comunicaçã­o mais indicado em situações de multidão”. A nota não explicou a razão da ausência de França em Juiz de Fora e disse que sua função era “viabilizar o trabalho de segurança, nem sempre realizada em campo”.

Na última sexta, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) protocolou questionam­ento direcionad­o ao diretor-geral da PF, Rogério Galloro, sobre os critérios para a escolha dos chefes das equipes responsáve­is pela segurança dos pré-candidatos à Presidênci­a.

O documento dizia que “delegados sem nenhuma experiênci­a na função têm sido convocados para assumir a coordenaçã­o das equipes, o que representa um risco para a atividade”.

Questionad­a pela reportagem, a Polícia Federal não se manifestou sobre o documento e nem sobre a substituiç­ão na chefia.

 ?? Divulgação/pm-mg ?? Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, responsáve­l pelo ataque contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL)
Divulgação/pm-mg Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, responsáve­l pelo ataque contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL)

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