Se jogar em vez de guerrear, Verdão confirma favoritismo
Não precisa medo, não, não precisa da timidez, todo dia é dia de viver, eu sou da América do Sul... Alô, povão, agora é fé! Depois de perder, mais uma vez, o “Paulistinha-2018”, desta vez no STJD, o Palmeiras, que ainda está vivo na Copa do Brasil e também no Campeonato Brasileiro, visita o Colo-colo, pela “obsessão” Libertadores, prioridade declarada da diretoria alviverde, da comissão técnica e da torcida que canta, vibra e corneta.
Sem Felipe Melo (que quase colocou tudo a perder com uma expulsão merecida e burra no segundo jogo contra o Cerro Porteño) nem Deyverson, diminui muito as chances de o Palmeiras fazer bobagem, perder o controle emocional e, pois, equilibrar um duelo, que, tecnicamente, é muito desnivelado. Tão desnivelado que os ex-palestrinos Valdivia e Lucas Barrios, destaques da envelhecida equipe chilena, não teriam lugar nem na formação reserva alviverde... A análise é simples: se a partida for mais jogada do que brigada, será melhor para o Palestra... Na base da guerra, com torcida contra, as coisas se equilibram e o Colo-colo pode se animar...
Seja como for, o favoritismo do Verdão na soma dos 180 minutos é incontestável, mas a eliminação corinthiana por causa da derrota no Chile por 1 a 0 serve de alerta. E Felipão sabe, como poucos, fazer o grupo jogar seriamente. O Palmeiras, se jogar bola, no ataque, poderá até voltar com a vitória de Santiago, mas é mais provável que, à Felipão, arrisque pouco, aposte na marcação e mantenha a igualdade para trazer a decisão para o Allianz Parque.
Chegou a hora de fazer valer a gigantesca diferença de orçamento em campo. Depois não adianta chorar e chamar de Paulistinha, Copinha, Libertadorezinha... Forza, Palestra! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!