Corrente
Volkswagen Jetta ganha nova geração para brigar com rivais em versões mais caras contra a onda de SUVS
Sedã ficou sem opção de motor 2.0, mas ganhou versão com visual esportivo
Enquanto o T-cross não chega, a Volkswagen aposta na nova geração do Jetta, que chega nesta semana ao Brasil. A estratégia da marca não é brigar diretamente com os líderes da categoria Toyota Corolla e Honda Civic, mas só com suas versões mais caras dos sedãs. O preço começa em R$ 109.990 na Comfortline. Briga com o Corolla XEI (R$ 105.990) e Civic EXL (R$ 107.900). A lista de itens de série é bem extensa. Já vem com seis airbags, controles de tração e de estabilidade, arcondicionado digital de duas zonas de temperatura, rodas 17” e central multimídia com espelhamento de celular. Teto solar custa R$ 4.990. Há ainda a versão esportiva R-line por R$ 119.990.
O sedã está na sétima geração e agora é feita sobre base mecânica do Golf.
Do “irmão menor” também saiu a inspiração para o desenho. A frente conta com uma grade mais larga entre os faróis com luzes diurnas de LED. O para-choque tem duas entradas de ar próximas aos faróis auxiliares para ajudar na aerodinâmica.
As laterais têm vincos bem pronunciados, como no Virtus, e a coluna traseira tem caída lembrando um cupê, novamente como no sedã menor. A traseira tem lanternas de LED e os mais desavisados vai ter que ler o nome para diferenciar os dois modelos da mesma marca.
O interior também lembra a linha Polo e Virtus, mas com um acabamento mais caprichado. Os instrumentos são integrados à tela multimídia, que fica acima das saídas de ar. Os comandos de ventilação são os mesmos do Jetta antigo. Há forração emborrachada e iluminação indireta que varia a cor conforme o modo de condução. Branca para normal, vermelha para esportivo e azul para o modo econômico. Ou o motorista pode escolher entre 10 tonalidades.
O motor nas duas versões é o mesmo 1.4 turbo de 150 cv com álcool ou com gasolina. O câmbio é automático de seis marchas, também mantido da geração anterior. Tem bom desempenho, mas sem supreender. O espaço interno ficou maior, principalmente no banco traseiro, apesar do túnel central alto demais.