Com falhas, Hospital do Mandaqui vira alternativa a atenção básica
Um exemplo das dificuldades de integração entre os serviços estaduais e municipais de saúde é o Hospital do Mandaqui (zona norte de SP), do governo do estado.
Conselheiro gestor do hospital, Marco Cabral aponta uma série de problemas: elevadores, macas, cadeiras e equipamentos em geral quebrados, falta de profissionais e médicos, de estrutura para acomodar pacientes, que ficam muitas vezes espalhados pelos corredores.
Para ele, além disso, há uma indefinição sobre a função da unidade. “Por falhas na atenção básica, muitas pessoas acabam buscando ajuda diretamente no hospital”, afirma. A atenção básica, a começar pelas UBSS (Unidades Básicas de Saúde), é de responsabilidade das prefeituras municipais.
O gestor de segurança do trabalho Robson Frank Silva, 47 anos, é um exemplo das dificuldades na atenção básica. Na última sexta-feira, ele acabou no Mandaqui após procurar, por três dias, ajuda para tratar uma infecção testicular em outras unidades de saúde.
Tinha ido a uma AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e uma UBS, onde prometeram um ultrassom em 25 de outubro. As unidades são da prefeitura, da gestão Bruno Covas (PSDB). “O meu problema é urgente”, disse Silva, que saiu do hospital com uma lista de remédios, após ser examinado.
Quem acompanha pacientes internados critica também a falta de leitos. de exames de orçamento em assistência farmacêutica