Marca quebrada
Peixe larga na frente, mas desperdiça boas chances para matar o confronto e sofre a virada na parte final
Peixe perde invencibilidade no segundo turno do Brasileirão e leva gol após oito partidas
Fábio Edilson Murilo (CA)
Léo Manoel Egídio (CA) Bruno Silva Ariel Cabral Ederson
Robinho David Rafael Sóbis
Sassá Raniel Vanderlei Victor Ferraz (CA) Robson Bambu Luiz Felipe Dodô (CA) Alison
Yuri Diego Pituca Carlos Sánchez
Bryan Ruiz Rodrygo Gabigol B. Henrique
Copete
Em uma partida fria nas arquibancadas, mas quente dentro das quatro linhas, o Cruzeiro virou para cima do Santos e encerrou a invencibilidade do Peixe no segundo turno do Brasileirão.
A derrota por 2 a 1, no Mineirão, também encerrou uma sequência de oito jogos sem levar gols. O alvinegro da Vila não era vazado desde o dia 15 de agosto, justamente contra a Raposa, mas pela Copa do Brasil.
Pensando nas disputas dos mata-matas, Mano apostou em uma equipe alternativa. E ela correspondeu.
Egídio, um dos poucos titulares em campo, liderou as ações dos donos da casa nos primeiros momentos.
O Cruzeiro buscava sempre o lado esquerdo para atacar. Antes de o relógio marcar dez minutos, Raniel e David já haviam tentado de cabeça, mas com pouco perigo.
Do outro lado, o Santos, que busca somente uma reação no Brasileiro, foi letal em sua primeira investida.
Carlos Sánchez levantou na pequena área e o artilheiro do campeonato, Gabigol, colocou sua 13ª bola na rede.
A Raposa seguiu pressionando. Em outro avanço pelo setor esquerdo, Raniel exigiu ótima defesa de Vanderlei.
No escanteio, Murilo subiu sozinho e carimbou a trave.
Pouco antes do intervalo, foi o Santos quem teve a oportunidade de ampliar a vantagem. Bruno Henrique deu o gol de presente a Rodrygo, mas Fábio evitou.
O castigo começaria logo no primeiro minuto da etapa complementar. Sassá, que entrou no intervalo, venceu Alison e testou firme.
O jogo seguiu aberto. O lado alvinegro reclamou de pênalti em Gabigol, que tomou um leve toque dentro da área. A parte azul do confronto pediu a marcação de uma infração máxima em Sassá, deslocado sutilmente.
Bruno Henrique ainda teve tempo de perder um gol sem goleiro, mas Raniel, não. A virada cruzeirense saiu aos 38 minutos, sem tempo para uma reação do Santos.