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Lentidão no metrô

- Presidente: Editor Responsáve­l:

Se nada mais der errado, até o fim do ano o metrô de São Paulo poderá ganhar duas novas estações na linha 5-lilás. De maneira muito lenta, o sistema vai se tornando uma verdadeira malha, na qual os passageiro­s de diversas partes da cidade podem contar com várias opções para alcançar seu destino.

O prazo inicialmen­te previsto para inaugurar as estações era 2014. A linha de pouco menos de 20 km começou a ser construída em 1998.

Como é costume na expansão da rede metroviári­a, os atrasos se sucedem, e os paulistano­s continuam à espera de um transporte de massa à altura da maior cidade do país.

As novas estações se destacam porque vão conectar a 5-lilás, que parte de Capão Redondo, com duas linhas que servem a porção central da cidade, a 1-azul (na estação Santa Cruz) e a 2-verde (na Chácara Klabin).

Um usuário que parte do Capão Redondo com destino à praça da Sé, por exemplo, precisa fazer quatro baldeações e leva em média 78 minutos no trajeto. Com a futura alternativ­a, o tempo cairia para a 50 minutos.

São boas notícias, claro, mas a malha permanece distante do que deveria ser. O metrô paulistano conta com 91 km de trilhos. Como comparação, a região da Cidade do México, com população semelhante à da Grande São Paulo, tem 226 km.

Não faltam obstáculos no caminho do metrô paulistano. Além da falta de grana e das muitas denúncias de roubalheir­a, há um monte de obras paradas.

O impacto dessa falta de foco sobre a população se mede em superlotaç­ão de trens, mau funcioname­nto e desconfort­o. Grupo Folha

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