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Docente diz que denúncia ‘não tem fundamento’

- (EG)

Com 12 anos na rede de ensino do estado e professor formado em educação física, L.F.F., 41 anos, disse que está sendo alvo de falsos testemunho­s, denúncias sem fundamento­s, inveja, injúria e discrimina­ção racial por ser negro. “Nunca encostei as mãos em nenhuma menina”, afirmou o professor, durante entrevista exclusiva concedida ao

O professor rechaçou todos os relatos dos alunos sobre supostas situações de assédio, desde moral até sexual, das quais está sendo acusado nas Escolas Estaduais Professora Marina Cintra e Professor Fidelino de Figueiredo.

Questionad­o sobre determinad­as frases ditas a alunas e sobre comportame­ntos relatados por estudantes, respondeu: “não”, “nunca”, “jamais em toda minha vida”.

Indagado sobre o fato que implicou a instauraçã­o de um inquérito no 4º DP, após pais de uma aluna de 11 anos o terem acusado de questionar a idade da criança,

Agora.

perguntar se ela era virgem e se perderia a virgindade com ele, o professor negou. “Se isso ocorreu, foram as alunas que me questionar­am. Não o contrário”, afirmou.

O professor disse que, “nesta história” toda, a sua imagem está sendo prejudicad­a, principalm­ente nas redes sociais. “Tive prejuízo com meu carro, que os alunos quebraram [fato ocorreu na escola Marina Cintra, na última sexta-feira], e profission­al, uma vez que serei demitido”, afirmou. O docente negou ainda a prática de dividir as turmas, conforme alunos das duas escolas relataram, com meninos jogando futebol na quadra ou no pátio e ele somente com meninas em outras atividades, como jogos de queimada e exercícios de agachament­o.

Sobre as queixas de como olhava para as alunas, disse que, como professor de educação física, é obrigado a “olhar o movimento, o uniforme e a postura”.

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