“Classificado”, Verdão pode guardar forças para Nacional
Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei, no chão que me consagrou... Alô, povão, agora é fé! A liderança do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, alcançada mesmo atuando reiteradamente com a equipe reserva ou mista, sinaliza que o Nacional é o título com maior possibilidade de ser conquistado. Mas a “obsessão” da diretoria, do treinador, do elenco e da torcida que canta, vibra e corneta sempre foi a Libertadores. Por isso, o Verdão, mesmo com o 2 a 0 conquistado no Chile e com a classificação “garantida”, irá com o que Felipão acredita ser o melhor Palmeiras hoje contra Valdivia, Barrios e companhia.
Entendo a prioridade palestrina. Perda do “Paulistinha” para o maior rival e eliminação na Copa do Brasil à parte, é incontestável que a estratégia tem dado certo, mas, especialmente para hoje, faria diferente. Como a chance de o Colocolo eliminar o Verdão, hoje, é a mesma de o meu pai ovular e, pois, trata-se de um amistoso de luxo, eu deixaria para escalar todo mundo inteiro no sábado, contra o São Paulo, no Brasileirão. Em jogo, além de um tabu incômodo de 16 anos sem vitórias contra o rival no Morumbi, pode estar o título do Brasileirão...
Libertadores? Com todo o respeito aos chilenos, a competição continental, para o Verdão, vai começar, à vera, nas semifinais. Aí, sim, contra o Boca Juniors (não acredito que o Cruzeiro conseguirá devolver o placar e o assalto da Bombonera), o Palmeiras precisará de todos inteiros. Como talvez precise no Choque-rei.
E, com a “sorte” que os argentinos, especialmente o Boca e o River, têm com as arbitragens e os julgamentos na Conmebol, é bastante arriscado jogar todas as fichas na Libertadores! Palpite: dá Palestra, 2 a 0.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!