Gigante da América
Caso avance hoje à noite, Verdão pode disputar outra semi da Taça Libertadores depois de 17 anos
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O Palmeiras está muito próximo de chegar à semifinal da Libertadores, algo que não acontece há 17 anos. Para isso, basta assegurar hoje, às 21h45, em casa, a vantagem conquistada no jogo de ida, quando venceu o Colo-colo-chi por 2 a 0.
Contra o time chileno, o Verdão pode perder por um gol de diferença que se classifica. Se a derrota for por dois gols, a partida será decidida nos pênaltis.
O Colo-colo vem para o Brasil com os ex-palmeirenses Lucas Barrios e Valdivia, no entanto, sem o atacante Esteban Paredes, lesionado. O jogador de 38 anos é o artilheiro da equipe na temporada com 21 gols em 31 partidas —três pela Libertadores.
Felipão deve levar a campo seu time considerado titular, uma formação com peças diferentes da que vem atuando no Brasileiro, competição da qual é líder desde domingo.
Caso garanta a classificação, o clube alviverde terá a oportunidade de uma revanche, independentemente do adversário do outro lado, que sairá do confronto entre Cruzeiro e Boca Juniors.
Apesar da vitória sobre o rival pelo Brasileiro no último domingo, a equipe paulista foi eliminada pela mineira na Copa do Brasil.
Boca na mira
Caso o time argentino confirme a superioridade do primeiro jogo, quando venceu por 2 a 0, o Verdão terá o mesmo oponente de sua última semifinal na competição, em 2001.
No comando da equipe estava o gaúcho Celso Roth, contratado às pressas no início de março, a quatro dias da estreia na competição continental, para substituir Marco Aurélio, que não resistiu aos problemas de relacionamento com alguns jogadores e à pressão da torcida.
Roth, mesmo sem ter montado o time, levou-o até o confronto contra o Boca Juniors após passar por uma tranquila primeira fase e sofrer contra São Caetano (oitavas) e Cruzeiro (quartas), mas avançar nos pênaltis.
“Eu tinha um meio de campo com Magrão, Fernando e Alex, que eram os pilares. Na época, o Marcos era o melhor goleiro do Brasil, tinha o Lopes em grande fase, além do Muñoz, que sempre que entrava nos ajudava”, lembra Celso Roth, atualmente sem clube.
Para o técnico, o atual elenco alviverde é o melhor do país e favorito ao título da competição sul-americana.
“O Palmeiras resgatou com Felipão a harmonização, o gostar de estar junto. O grupo é forte e unido, com grandes chances de ser campeão”, completou Roth.