Márcio França busca voto petista e bolsonarista
Apesar de ter nomeado pessoas que tiveram vínculo com o PT e seus partidos satélites a importantes cargos em seus seis meses de governo, Márcio França (PSB) passou a se aproximar de aliados do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na campanha para a reeleição em SP.
Assim, tenta desidratar o adversário João Doria (PSDB), que apoia abertamente Bolsonaro, e conquistar os eleitores do capitão reformado para o segundo turno.
Anteontem, o governador estava ao lado de Paulo Skaf (MDB) quando o adversário eleitoral e agora apoiador declarou que votaria 40 em São Paulo e 17 para a Presidência, citando os números de França e de Bolsonaro.
Partidos coligados com França, como o PSC de seu secretário Gilberto Nascimento e o PTB do deputado Campos Machado, estão fazendo campanha aberta pelo voto “Françonaro”.
O entorno de França fez circular a declaração de voto em França de Major Olímpio, senador eleito pelo PSL e um dos interlocutores mais próximos de Bolsonaro. Ontem, o bolsonarista Major Costa e Silva (DC), que ficou em quinto lugar na disputa pelo Bandeirantes, reforçou a campanha do governador.
No entanto, ao lado deles, França não apoia abertamente e nem diz que votará em Bolsonaro, declarando não ser eleitor do PT e pregando a neutralidade.