Apoio de Macedo reacende polêmica com ex-prefeito
O apoio de Edir Macedo à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) reacendeu uma tensão entre o religioso e o presidenciável petista Fernando Haddad que remonta a liberação do Templo de Salomão, na capital paulista. A gestão do ex-prefeito (2013-2016) chegou a cogitar até mesmo a possibilidade demolir o espaço religioso devido a irregularidades, atrapalhando interesses do próprio PT.
Nos últimos dias, Haddad atacou Macedo associando-o ao “fundamentalismo charlatão”. A Universal rebateu afirmando que as declarações do petista são “preconceituosas” e acusa Haddad de “incitar guerra religiosa‘.
Durante os quatro anos em que Haddad foi prefeito, o Templo de Salomão foi motivo de discórdia com a igreja chefiada por Macedo.
Quando o petista assumiu, o templo já estava em estágio avançado de construção, após polêmico processo de aprovação em 2006.
Outro problema era a área ter sido construída em zona reservada a moradia social e, por isso, a prefeitura exigia uma contrapartida.
Após pressão, o templo foi inaugurado em 2014, com a presença da presidente Dilma Rousseff, entre outros, e o próprio Haddad, mesmo sem o aval dos bombeiros.
Procurada, a Igreja Universal não respondeu até a conclusão desta edição.