Vai para cima, Timão!
Com um dos piores ataques da história entre os finalistas da Copa do Brasil, time amarga longos jejuns
Quarteto ofensivo do Corinthians luta para deslanchar na final do torneio mata-mata
O maior desafio de Jair Ventura para levar o Corinthians à conquista da Copa do Brasil é fazer o ataque alvinegro desencantar. Com sete gols em sete jogos, média de um tento por partida, o Timão tem o terceiro pior ataque da história entre os finalistas da competição, empatado com a campanha do Flamengo, em 2017.
Abaixo dos dois gigantes, apenas o Ceará, com média de 0,7 gol por jogo, em 1994, e o Sport, com 0,8, em 1989. Ambos, assim como o rubro-negro no ano passado, acabaram como vices.
O único alívio para a Fiel é que o Cruzeiro, o rival na decisão de amanhã, também tem uma das piores médias da história, 1,14 gol por jogo, abaixo da campanha do Paulista, em 2005, time campeão do mata-mata com a pior média de gols, 1,16.
O time mineiro, porém, conseguiu balançar a rede no jogo de ida da decisão, na última quarta-feira, em Belo Horizonte, e está em vantagem: amanhã, jogará por um empate para ser campeão.
Por isso, Romero, Clayson, Mateus Vital e Jadson precisam, mais do que nunca, dar fim aos longos jejuns de gols que cada um deles enfrenta.
O período de seca de Jadson é o menor: não marca há quatro partidas. O último tento do camisa 10 foi há um mês, na vitória sobre o Sport, por 2 a 1, pelo Brasileirão.
Na sequência vêm Romero, sem marcar há 16 jogos, desde o duelo com a Chapecoense, em 1º de agosto, quando fez o gol da vitória por 1 a 0 na ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Clayson com um jejum de 19 jogos, sendo 17 como titular, e Matheus Vital, em branco nas últimas 24 partidas, sendo 11 como titular, amargam os maiores jejuns.
Como o Corinthians precisa vencer o Cruzeiro por dois gols de diferença para ser campeão no tempo normal, o duelo de amanhã, em Itaquera, é o ideal para todos eles darem fim a essa seca.