Carro demora 8 horas para buscar corpo
A família de Lázaro Antonio de Oliveira, 101 anos, que morreu na madrugada do último dia 11, enfrentou cerca de 14 horas de espera para conseguir velar o corpo no cemitério municipal da Quarta Parada, na Água Rasa (zona leste). A demora se deu porque o carro fúnebre do Serviço Funerário de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), demorou para ir buscar o idoso na residência na Vila Invernada (zona leste). O óbito ocorreu às 5h40.
Na capital, o Serviço Funerário Municipal é o responsável pelo atendimento das famílias que perderam seus entes. A autarquia, vinculada à prefeitura, é que detém o monopólio das contratações fúnebres das pessoas que morrem dentro do município. Entre os serviços prestados está o traslado do corpo até o velório/cemitério, desde mortes ocorridas nas residências ou hospitais.
“O que demorou realmente foi a retirada do corpo de casa. Acionamos o serviço por volta das 12h, mas o carro só chegou às 20h, lamentavelmente”, afirma a servidora pública Osmarina de Oliveira Refinetti, 64 anos, uma das 11 filhas.
Ao contrário de buscar o idoso na casa, o carro fúnebre se dirigiu a hospital municipal. “Além de tudo, eles ainda erraram o endereço”, diz o consultor jurídico Alexandre Refinetti, 65 anos, sogro do falecido. No velório, Oliveira chegou por volta das 2h30, após os procedimentos de preparação do corpo em clínica de Barueri (Grande SP).