Agora

Segurada cobra os atrasados do INSS

Após acordo feito na Justiça, professora afastada esperava receber sua grana mais rapidament­e

- Fernanda brigatti

A professora Núbia Carla Ferreira Moreira, 41 anos, está afastada do trabalho há mais de dez anos, após um diagnóstic­o de epilepsia e convulsão, que deu origem a outras doenças. Ela relata que chegou a receber o auxílio-doença, mas o benefício foi cortado, o que a levou à Justiça Federal.

Neste ano, para conseguir manter o auxílio-doença por alguns meses, ela fez acordo com o INSS para ganhar os atrasados, mas até hoje não recebeu a grana.

Além disso, quando tenta agendar uma perícia para solicitar novo auxílio, o sistema do instituto não aceita o pedido, pois acusa existir um benefício ativo.

O INSS em São Paulo informou que cumpriu determinaç­ão judicial e reativou o auxílio-doença dela no ano passado. Na sentença, diz o instituto, março de 2018 foi definido como o final do benefício. Após essa data, ela passou por duas perícias, com as quais seu auxíliodoe­nça foi pago até maio, quando foi cortado. O INSS disse também que ela ainda receberá os atrasados do benefício concedido na Justiça.

Segundo o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), a sentença da ação de Núbia é de janeiro. “Após a decisão judicial, o INSS apresentou uma proposta de acordo que foi aceita pela segurada. A última movimentaç­ão é do dia 21/09 e o prazo para o INSS se manifestar sobre ela terminou no dia 5/10. A segurada deve receber o valor por RPV ainda em 2018”, informou.

O INSS disse que ela não tem outro benefício ativo e pode solicitar novo auxílio.

 ?? Rivaldo Gomes/folhapress ?? Núbia Ferreira Moreira, 41, está brigando com o INSS na Justiça para ter direito ao auxílio-doença; ela não consegue voltar ao trabalho há mais de 10 anos
Rivaldo Gomes/folhapress Núbia Ferreira Moreira, 41, está brigando com o INSS na Justiça para ter direito ao auxílio-doença; ela não consegue voltar ao trabalho há mais de 10 anos

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