Argentinos esperam por final local
Buenos Aires Apenas uma vez Boca Juniors e River Plate se enfrentaram em uma final de expressão. Deu polêmica. No estádio do Racing, os rivais disputaram o título do Argentino de 1976. O Boca ganhou com um gol de falta cobrada por Ruben Suñe quando o goleiro Ubaldo Fillol ainda arrumava a barreira. Foi validado.
“Eu quero o River na final. Eles podem falar o que quiserem. O rebaixamento nunca sairá deles”, provoca técnico Blas Giunta, que atuou pelo Boca nos anos 1980 e 1990, referindo-se à queda da equipe rival em 2011.
Com duas semifinais de Libertadores a serem jogadas, Buenos Aires ainda não explodiu com a expectativa do que seriam os dois maiores superclássicos (apelido do jogo na Argentina) da história.
Nas ruas do centro da capital, em eterna reforma e de trânsito caótico, não era comum ver as camisas dos dois maiores adversários do país dias antes de o Boca Juniors enfrentar o Palmeiras e o River Plate pegar o Grêmio.
“Eu não quero nem imaginar como vai ficar isso aqui. A cidade para quando tem Boca e River. Em uma final de Libertadores, multiplique isso por cem. Será algo estrondoso”, afirma o ex-zagueiro Oscar Ruggeri, campeão da Copa do Mundo com a seleção argentina em 1986 e jogador dos dois clubes. Pelo River Plate, venceu o Mundial de clubes, em 1986.