Desemprego cai com alta da informalidade
O avanço do mercado informal a níveis recordes empurrou a taxa de desemprego brasileira para 11,9% no terceiro trimestre, ante 12,4% de abril a junho, de acordo com dados do IBGE.
Com isso, houve uma queda no desemprego e o país registra 12,5% de trabalhadores sem vagas. No trimestre, o recuo foi de 3,7% (-474 mil). A população ocupada aumentou em 1,5% no período, somando 92,6 milhões de brasileiros.
Os trabalhadores na informalidade, contando funcionários do setor privado sem carteira assinada e por conta própria, no entanto, superam os empregados formais.
A quantidade de profissionais sem registro cresceu 4,7% em relação ao trimestre anterior, chegando a 11,5 milhões de pessoas, volume recorde na série histórica atual da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada em 2012. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 5,5%.
Já os trabalhadores por conta própria cresceram 1,9% na comparação trimestral, alcançando 23,5 milhões de pessoas, também o maior contingente da série. No ano, a alta foi de 2,6%.
Enquanto isso, o total de empregados com carteira assinada se manteve praticamente estável na comparação com o trimestre anterior, variando de 32,8 milhões para 32,97 milhões.