Palmeiras vai precisar de erro zero para eliminar o Boca
A luz, oh divina luz que me ilumina é uma estrela, da aurora ao arrebol, arrebol, eu em paz no verde e esperança, tive sonhos de criança, comecei no futebol... Alô, povão, agora é fé! Se, no início da temporada, alguém dissesse que Palmeiras e Boca Juniors disputariam uma vaga à final da Taça Libertadores da América, eu e muita gente acreditaria. Quiçá até apostaria... Mas, provavelmente, pensaríamos que, para tal, Carlitos Tevez estaria esmerilhando no time mais popular da Argentina. E Lucas Lima e Gustavo Scarpa estariam jogando muita bola e decidindo os jogos para a técnica equipe alviverde dirigida por Roger Machado...
Quando o sonho palmeirense começou, boa parte da fanática torcida (que certamente sempre botou fé que o caríssimo elenco estaria vivo quando chegasse a fase semifinal da “obsessão” Libertadores) nunca tinha ouvido falar no bom zagueiro Gustavo Gómez. E até por conhecer o atacante Deyverson do Cuca, que foi quem o indicou, e também o Deyverson do Roger, jamais apostaria que o centroavante pode ser hoje um dos responsáveis por fazer o Palmeiras passar pelo Boca.
Não será teta, não! Por mais que Luiz Felipe Scolari, o comandante do título de 1999, tenha outras histórias de superação e seja visto como especialista em mata-mata por torcedores e parte da crítica, a história mostra que costuma ser uma gelada decidir contra o Boca Juniors, especialmente largando em desvantagem.
Para mudar a história vista em Buenos Aires, o Palmeiras vai precisar de equilíbrio emocional, não perder ninguém expulso e, apesar de precisar atacar, não pode levar gol ou terá que fazer quatro, o que inviabilizaria qualquer possibilidade. Forza, Palestra! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!