Plano de resgate do PCC inclui helicóptero e lança-míssel
Planejamento estava orçado em R$ 100 mi e previa colocar fora das grades um dos líderes, o Marcola
O plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) descoberto semanas atrás pelo Governo de São Paulo para o resgate de chefes da facção criminosa em presídios previa ação com mercenários estrangeiros, dois helicópteros de guerra, lança-mísseis e metralhadoras, tudo isso a um custo estimado pela polícia de R$ 100 milhões.
Os detalhes da planejada investida criminosa, que teria como alvo principal o resgate de Marco Camacho, o Marcola, foram apurados pela reportagem com integrantes da cúpula da segurança pública do estado e aparecem em ofício do deputado federal e senador eleito Major Olímpio (PSL) encaminhado ao governador Márcio França (PSB) e aos comandos do Exército e da Aeronáutica responsáveis pelas tropas no estado de São Paulo.
Segundo o parlamentar, as informações foram repassadas a ele por agentes de segurança que temem uma carnificina na região de Presidente Prudente (557 km de SP), onde estão presos os chefes do PCC.
Embora descoberto, o plano ainda não teria sido abortado. “Estamos falando de um operação e um vulto que transcendem a competência e possibilidade de enfrentamento da força policial estadual. Na hora que acontecer mesmo, vai se lamentar as mortes. Não posso me omitir”, afirmou.
A possibilidade desse arrebatamento de presos levou a Justiça a interditar, desde o início do mês passado, um aeroporto na cidade.
Pelas informações detectadas pelos setores de inteligência, os presos planejam uma rebelião no presídio, para, ao mesmo tempo, criminosos do lado externo tentarem romper os muros da penitenciária de Presidente Venceslau. Criminosos pretendem usar até metralhadoras .50.