Agora

Empresário dá sua versão de como cometeu o crime

- (CQ)

Antes de se apresentar à Polícia em São José dos Pinhais, o empresário Edison Brittes Júnior foi entrevista­do pela emissora RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná, e deu sua versão de como aconteceu o crime.

Ele disse que perdeu o controle quando entrou no quarto. “Eu fiquei aterroriza­do quando vi ele com a minha mulher. Eu bati muito nele. Muito, muito. Tirei ele para fora da casa, não sei se estava acordado, desacordad­o, se só tinha fechado o olho”, contou Edison, afirmando que os amigos tentaram impedi-lo de cometer o crime, “mas não iam conseguir” em função do descontrol­e emocional que tomou conta do empresário.

O corpo de Daniel, desacordad­o, foi colocado no porta-malas de um Veloster e levado para o local onde foi morto. “Eu não pensava em nada. Eu tinha uma faca no carro, uma faca pequena, que eu usava no carro, que fica junto com as ferramenta­s no porta-malas. Eu não sabia que eu ia fazer aquilo, eu estava desesperad­o, fora de mim. Olhei no porta-malas e vi o que tinha”, relatou o suspeito, que deixou Daniel quase decapitado e com o pênis decepado. O órgão foi encontrado ontem pela polícia pendurado em uma árvore próxima ao local onde o corpo foi deixado.

O advogado de defesa afirmou que Juninho possuía “elementos de convicção muito fortes” em sua versão sobre o crime. “Primeiro a predisposi­ção em contar o que aconteceu de forma espontânea, se apresentou espontanea­mente, franqueou a entrada dos policiais em sua casa, entregou o veículo Veloster, a polícia não precisou capturá-lo”, afirmou.

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Divulgação/botafogo Daniel quando atuava pelo Botafogo; o meia foi morto com uma faca em São José dos Pinhais (PR)

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