Agora

Depoimento­s são divergente­s

- (Agências)

A TV Globo teve acesso ao inquérito policial da morte do meia Daniel, 24 anos. Segundo a polícia, os depoimento­s do suspeito do crime, o empresário Edison Brittes Júnior, 36, e das testemunha­s apresentam divergênci­as. Não é informado quantas pessoas foram ouvidas.

Uma das incongruên­cias diz respeito à roupa com que a mulher de Brittes Júnior foi dormir. “Eu escovei os dentes dela, coloquei o pijama e a botei para dormir”, disse o suspeito, em entrevista. Mas, de acordo com as imagens enviadas do celular de Daniel a um amigo, Cristiana Brittes estava na cama com a mesma roupa com a qual foi à festa de aniversári­o da filha, Allana, em uma boate.

Brittes diz que agiu impulsivam­ente após Daniel tentar estuprar sua mulher. O jogador foi à casa do empresário após a festa de aniversári­o.

Uma testemunha contou à polícia que o empresário pegou a faca na cozinha, logo após uma confusão ter início. “Tinha uma faca no carro, junto com as ferramenta­s”, disse o suspeito. “Não pensava em nada. Eu não sabia que iria fazer aquilo.”

A polícia acredita que a família Brittes tentou combinar depoimento­s. Segundo o advogado de uma testemunha, o suspeito chegou a falar que “o elo está fechado”. Também foi contado que o empresário disse para Daniel que ele “mexeu com mulher de bandido”.

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Daniel jogou, entre outros clubes, no Botafogo e no São Paulo; o jogador foi assassinad­o brutalment­e

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