Estudantes são de 22 nacionalidades
Entre os cerca de 30 alunos que circulavam pelo Glicério, uma chamava a atenção pelas trancinhas no cabelo. Era Joana Georgina Masolo Mabi, 10 anos, que há 2 anos deixou Angola e veio com a família para São Paulo.
A Baixada do Glicério, como o bairro também é conhecido, é um dos destinos de imigrantes e refugiados que chegam à cidade. “Só na escola temos alunos de 22 nacionalidades”, afirma o professor Paulo Magalhães.
“A escola fica em uma região de trânsito de pessoas, umas chegam e outras saem, que não conhecem a história do bairro”, disse a professora de inglês Rosângela Kubinhetz, 50 anos, que participou da aula aberta.