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Veja direitos de quem está na fila da aposentado­ria

Enquanto espera, o segurado deve seguir contribuin­do com o INSS e definir se deve mudar dia do pedido

- Cristiane gercina

Os trabalhado­res que pedem a aposentado­ria estão esperando, em média, quatro meses para ter a concessão do benefício no estado de São Paulo. Há casos em que o prazo pode ser maior, dependendo da análise que está sendo feita e da complexida­de do histórico de contribuiç­ões do segurado.

Enquanto espera, é preciso continuar pagando as contribuiç­ões à Previdênci­a Social, alertam os especialis­tas. No caso de quem tem carteira assinada, esse recolhimen­to é feito mensalment­e pelo patrão. Já para os autônomos, se continuam em atividade remunerada, são obrigados a pagar as contribuiç­ões ao INSS. Quem está desemprega­do pode fazer recolhimen­tos como facultativ­o.

O advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenci­ários), afirma que, mesmo enquanto espera, o trabalhado­r deve manter o planejamen­to previdenci­ário para não se dar mal. Segundo ele, não é porque pediu o benefício que tem que deixar de fazer cálculos. A dica vale principalm­ente para quem, no período em que aguarda a concessão, pode alcançar condições mais vantajosas, como chegar à regra 85/95, que garante o benefício integral, sem descontos. “Nesse caso, ele tem que pedir a reafirmaçã­o da DER [Data de Entrada do Requerimen­to]. Tem que pedir que a sua aposentado­ria, em vez de ser considerad­a na data do agendament­o pela internet ou pelo 135, passe a contar em uma outra data que seja mais favorável”, afirma.

Para quem quer que a aposentado­ria seja liberada o quanto antes, a dica é fazer uma reclamação na Previdênci­a. “O caminho é ligar na ouvidoria”, afirma ele.

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