Verdão não tem concorrência para ser campeão com time B
Verde, verde que te quero verde, a minha alma fez raiz na Barra Funda, berço do meu Carnaval... Alô, povão, agora é fé! Falta só avisar a retardatária matemática, mas o título, inconteste, antecipado do Campeonato Brasileiro, conquistado com uma disparada histórica no segundo turno sob o comando de Felipão, é motivo de fartos elogios ao caríssimo elenco alviverde... E de muitas críticas à ruindade do Brasileirão! Os adversários têm todos os deméritos! Vamos aos fatos: 1) Insatisfeito com o comando de Roger Machado, o Palmeiras, então muito atrás no Brasileiro, trocou o comando técnico e apostou tudo no “copeiro” Felipão, em uma clara prioridade aos mata-matas: pela ordem, Taça Libertadores e Copa do Brasil.
2) Com os reservas, ou, às vezes, com um misto, nunca com os titulares, o Palmeiras, conseguiu feitos impressionantes como visitante, entre eles acabar com o tabu de 16 anos sem vitória sobre o São Paulo no Morumbi (em Choque-rei, que, na ocasião, valia a liderança!). Antes, ainda distante do Inter e com uma formação totalmente suplente, trouxe o 0 a 0 do Beira-rio jogando mais do que o Colorado. E, depois, na última ameaça real, entre os duelos com o Boca Juniors, pela Libertadores, voltou do Maracanã apinhado com o empate por 1 a 1 contra o Flamengo.
Resumo: “sem querer”, escalando o que considera a sua força máxima nas outras competições, o Palmeiras escalou a tabela, destruiu a concorrência, e fez, até aqui, o maior turno da história dos pontozzz corridozzz. Internacional e São Paulo, que só disputavam o Brasileirão, e o Flamengo, que caiu bem antes do alviverde na Copa do Brasil e na Libertadores, têm muito o que lamentar.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!