Suspeitos ‘só queriam deixar atleta nu’
Três novos suspeitos do caso Daniel se apresentaram à Polícia Civil do Paraná. Dois deles, David Willian Vollero da Silva, de 18 anos, e Igor King, de 19, são amigos de escola de Allana Brittes, filha de Edison Brittes, assassino confesso do jogador.
Segundo o advogado Robson Domacoski, que faz a defesa de David e Igor, seus clientes negam terem participado da surra e assassinato de Daniel e que foram ameaçados por Juninho ao tentarem impedir que o pai de Allana matasse o jogador.
Porém, em depoimento na segunda, Allana afirma que os dois amigos participaram, sim, das agressões a Daniel. Uma testemunha-chave do caso também identificou tanto Igor quanto David entre os agressores do atleta.
“A primeira ideia não era matar o Daniel. A ideia era largá-lo sem roupa na rua para passar vergonha. Mas no meio do caminho, o celular do Daniel, que estava no banco da frente, tocou, e o Edison, o assassino, pegou o celular e viu as imagens”, afirmou o defensor, em referência às fotos em que Daniel aparece na cama da esposa, Cristiana. “Aí que o Edison perdeu a cabeça e tomou outro rumo”, completou Domacoski, afirmando que seus clientes não presenciaram o assassinato de Daniel. “Edison falou: ‘Não se meta se não vai sobrar pra vocês’. Aí eles ficaram apavorados, entraram em choque”.