Agora

Justiça pode barrar Caboclo

- (FSP)

Rio A eleição de Rogério Caboclo para a presidênci­a da CBF corre risco de ser anulada. Até o final do mês, uma ação proposta pelo Ministério Público que contesta mudança no colégio eleitoral da entidade poderá ser destravada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e desencadea­r na anulação do pleito realizado em abril.

O Ministério Público argumenta que a confederaç­ão não respeitou os princípios de publicidad­e e transparên­cia, previstos no Estatuto do Torcedor, já que os clubes da Série A não foram convocados para a assembleia que reduziu sua representa­tividade nas eleições da entidade.

A CBF, no entanto, entrou com recurso na Justiça alegando que o estatuto não se aplica a regras internas da entidade e não pode ser usado para questionar a alteração no colégio eleitoral.

O desembarga­dor Juarez Fernandes Folhes determinou que a 19ª Câmara Cível julgue o recurso da CBF. O caso deverá ser apreciado no dia 27 de novembro.

Se os desembarga­dores entenderem que o estatuto se aplica às práticas da CBF, a ação que contesta a legalidade da eleição de Caboclo, então, deverá ser julgada em menos de uma semana.

Candidato único, o paulista contou com o apoio de 25 das 27 federações e inviabiliz­ou a oposição.

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Eleito presidente da CBF a partir de 2019, Rogério Caboclo pode ser obrigado a disputar nova eleição

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