Motorista é indiciada por acidente que matou família
Jovem não tinha CNH e bebeu antes de dirigir. Menino sobreviveu e foi achado 2 dias depois
A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou por triplo homicídio qualificado a motorista que provocou a morte dos pais e do irmão de Benjamin Monare, 6 anos, único sobrevivente de um acidente, ocorrido em 6 de outubro na BR-050, na região de Araguari (MG). A acusada, porém, vai responder ao processo em liberdade.
Segundo a polícia mineira, a condutora do Gol que provocou o acidente, de 21 anos, não tem habilitação, mas dirigia o carro após passar a noite bebendo em uma festa. “O acidente ocorreu no retorno da festa, quando o carro dela [ocupado por mais duas mulheres] invadiu a faixa da esquerda, colidindo com veículo da família”, contou o delegado Rodrigo Luís Fiorindo Faria.
Ultrapassagem
O carro dela e o da família estavam no mesmo sentido da rodovia. A Polícia Civil de Minas afirmou que o acidente ocorreu quando o carro da família Monare, um Honda Fit cinza, tentou ultrapassar o carro da acusada, que seguia em zigue-zague.
Após ser identificada, a suspeita disse à polícia que “sentiu uma pancada no carro [que dirigia]” mas que “não viu o outro veículo [da família Monare]”. Por conta do acidente, morreram os pais de Benjamin, o pastor Alessandro Morane, 38 anos, e Belkis da Silva Miguel Monare, 35, e o irmão do garoto, Samuel da Silva Miguel Monare, 8 anos.
O acidente ocorreu, segundo a polícia, quando a família voltava de uma viagem de Goiás para Campinas (93 km de SP), onde moravam. O carro da família despencou em uma ribanceira de três metros de altura, e foi encontrado dois dias depois, quando Benjamin foi à pista pedir ajuda. A jovem também foi indiciada por tentativa de homicídio.