Agora

Em jogo emocionant­e, Boca e River empatam

Algoz do Palmeiras, Benedetto anota para o Boca, mas ex-sãopaulino Pratto evita derrota na 1ª decisão

- Sylvia colombo (FSP)

Terminou com um empate por 2 a 2 a primeira partida da final da Copa Libertador­es, entre Boca Juniors e River Plate, na Bombonera.

A definição ficou para o próximo dia 24 de novembro, no Monumental de Núñez, estádio do River Plate.

Quem vencer, fica com o título. Novo empate levará a decisão para os pênaltis. Diferentem­ente das fases anteriores, o gol fora na final não vale como desempate.

A partida, que iniciou morna, esquentou a partir dos 25min, quando a torcida do Boca já começava a se impacienta­r com os seguidos erros de passes da equipe, os ataques mais organizado­s do River e com a contusão de Pavón, que acabou saindo para a entrada de Benedetto.

O primeiro gol do Boca, marcado por Ábila, após rebote do goleiro Armani, reacendeu a torcida, e todo o estádio começou a cantar e a gritar cada vez mais alto. Assim, quem estava distraído mal percebeu o empate do River, que ocorreu pouco mais de um minuto depois do gol boquense, em finalizaçã­o de Lucas Pratto.

Depois de tomar o segundo gol, de cabeça, anotado por Benedetto, algoz do Palmeiras nas semifinais, o River voltou para o segundo tempo atacando mais, abandonand­o a linha de defesa com cinco jogadores plantados atrás, como haviam iniciado o primeiro tempo.

Assim, marcaram pela segunda vez, depois de cobrança de falta em que um defensor do Boca, Izquierdoz, acabou desviando, fazendo contra, em bola dividida com Pratto.

Quando o empate parecia consolidad­o, os dois times fizeram alterações na tentativa de reanimar a partida. O Boca Juniors colocou em campo Carlitos Tevez, o River, o colombiano Quintero. As mudanças, porém, não surtiram efeito.

A final da Libertador­es de 2018 é a primeira entre os arquirriva­is de Buenos Aires. Será a 21ª conquista de uma equipe da capital argentina. Se o Boca Juniors for o vencedor no próximo dia 24, vai igualar o Independie­nte como o maior campeão continenta­l da história, com sete títulos. Já o River Plate pode chegar ao seu quarto troféu continenta­l.

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Marcos Brindicci/reuters Lucas Pratto comemora o primeiro gol do River Plate em La Bombonera
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