Feio é bonito na disputa com um bando horroroso
Vamos fugir deste lugar, baby, vamos fugir, tô cansado de esperar, que você me carregue... Alô, povão, agora é fé! Com o título decidido e cinco das seis vagas à Libertadores-2019 também definidas, o chato, interminável e modorrento Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, como acontece todos os anos, transformou-se em uma armagedônica luta contra o rebaixamento à Série Baba.
Restando cinco rodadas (50 jogos), a única certeza matemática é que o Paraná já caiu, mas há velórios já encomendados! O América, que tenta a última cartada com Givanildo, e o Vitória, em queda livre, são candidatíssimos e, se confirmarem o apocalíptico favoritismo, restará uma maldita vaga para a Segundona.
E, com tanto time ruim envolvido, dá para o torcedor ficar esperançoso de que a sua equipe seja salva pela ruindade alheia... Esse é o ponto: em vez de estudar a própria tabela e lamentar a escassez de qualidade do próprio elenco, a melhor maneira de o torcedor se manter esperançoso na salvação é acompanhar os confrontos dos horrorosos rivais e analisar a mequetrefe “qualidade” técnica dos mesmos...
Não revelo meu time de coração de jeito nenhum, mas, nesse sentido, fosse eu corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus, estaria confiante de que, apesar do apito reiteradamente jogando contra, o Timão escaparia. O que sobrou do desmanche é muito ruim, péssimo, mas se a Fiel der uma olhada em Paraná, América, Vitória, Chape e Vasco dá para acreditar... O que acontecerá primeiro: o Brasil de Onyx Lorenzoni (aquele que pediu desculpas pelo caixa 2) ensinar sobre desmatamento à Noruega ou Jonathas ser apresentado à bola?
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!