Agora

Pedida a prisão de 7º suspeito

Filho de um casal de políticos de São José dos Pinhais teria envolvimen­to no assassinat­o de Daniel

- (UOL)

A Polícia Civil do Paraná pediu ontem a prisão de Eduardo Purkote, um dos gêmeos que estiveram na casa da família Brittes antes de Daniel Corrêa ser morto. Ele teria participad­o das agressões ao jogador momentos antes de Edison Brittes Júnior, o Juninho Riqueza, levar o atleta em seu Veloster preto. A informação é de Amadeu Trevisan, delegado que comanda a investigaç­ão.

O delegado aguarda agora que o mandado de prisão contra o gêmeo seja expedido pela Justiça. Eduardo Purkote é o sétimo suspeito de ter participad­o do crime. Juninho Riqueza, réu confesso, Cristiana Brittes, Allana Brittes, David Willian Vollero da Silva, Ygor King e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva já estão presos.

Ricardo Dewes, advogado dos gêmeos, que são filhos de um casal de políticos de São José dos Pinhais, esteve na delegacia de Polícia Civil e afirmou novamente que “eles estavam no lugar errado e na hora errada”.

Uma testemunha afirmou em depoimento que Eduardo Purkote foi quem entregou a faca do crime a Juninho antes de Daniel ser levado no carro para o local onde foi morto. A testemunha também relatou que o gêmeo agrediu a vítima e foi quem achou e destruiu o celular do jogador após o crime.

“É mentira que ele foi pegar faca, celular. Os depoimento­s são contraditó­rios. Os próprios suspeitos falam que o Edison pegou a faca. Eles (suspeitos) falam que viram o celular do Daniel no carro. Dá para perceber que estão mentindo”, disse Dewes, enfatizand­o que os irmãos estão à disposição da Justiça. “É uma forma de vingança por quebrarem o elo e falarem a verdade.”

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Divulgação/botafogo Ex-jogador do Botafogo e do São Paulo, Daniel Corrêa foi morto em São José dos Pinhais (PR)

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