Prefeitura diz que 33 pontes precisam passar por reforma
Lista da gestão Covas aponta os locais como prioridade para manutenção entre as 185 pontes da capital
A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), diz que 33 das 185 pontes da cidade requerem reformas prioritárias e devem receber ações de conservação.
Ela afirma que a fiscalização das estruturas é feita por meio de vistorias periódicas. Após atrasos para os reparos, incluindo ainda a suspensão de licitação por questionamentos do TCM (Tribunal de Contas do Município), a prefeitura diz que abriu no último dia 9 licitação para contratação de empresas que irão desenvolver projetos de requalificação e laudos técnicos para a manutenção dessas 33 pontes e viadutos. Ou seja, só depois que esses projetos sejam contratados e feitos é que a prefeitura poderá verificar a possibilidade de contratar obras civis.
“A definição das prioridades foi decidida em conjunto com o Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva). A secretaria informa, ainda, que durante as vistorias não foram constatados riscos estruturais”, diz a nota da prefeitura.
Problema antigo
O alerta da necessidade de atenção a pelo menos 50 instalações e o reconhecimento da situação pelo poder público consta de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) elaborado pelo Ministério Público de São Paulo e assinado em 2007, na gestão de Gilberto Kassab.
No documento, a prefeitura se comprometeu a criar um programa de manutenção para pontes, viadutos, galerias e túneis, implantar um banco de dados com informações atualizadas das obras desenvolvidas e da situação geral da instalação, além de concluir, dentro de dez anos, a recuperação das 50 estruturas identificadas como alvo de atenção prioritário para melhorias.
À época, a prefeitura afirmou que já estava com obras em seis instalações, entre elas a ponte Cidade Jardim (zona sul) e o elevado do Glicério (centro), e outras nove estavam previstas, com investimento total estimado em R$ 85 milhões.