Agora

Capitão estuda contratar comunicaçã­o profission­al

- (FSP)

Eleito com forte ação pelas redes sociais e sem uma estrutura de assessoria de imprensa, Jair Bolsonaro agora estuda profission­alizar a comunicaçã­o de seu governo, mas enfrenta resistênci­a dos filhos que atuam na política.

O capitão reformado não tem um responsáve­l por divulgar agenda e fazer esclarecim­entos sobre suas ações.

De um lado, os filhos do presidente eleito resistem à profission­alização desse trabalho, hoje feito de maneira informal por assessores. De outro, políticos e militares avaliam que a ausência de um assessor de imprensa e de uma estratégia clara de comunicaçã­o traz prejuízos.

Na primeira entrevista coletiva que concedeu como presidente eleito, na qual alguns veículos de comunicaçã­o foram barrados, ele disse não saber quem decidiu selecionar os jornalista­s.

O episódio é mencionado por alguns aliados como exemplo de crítica que poderia ter sido evitada se houvesse um responsáve­l pela organizaçã­o.

Pessoas próximas a Bolsonaro relataram que sugestões de nomes de jornalista­s foram desaprovad­as pelos filhos sob a justificat­iva de os profission­ais serem petistas ou comunistas.

Os filhos defendem nomes com alinhament­o ideológico ao pai. São poucos os jornalista­s elogiados. São exemplo nomes do site O Antagonist­a, como Felipe Moura Brasil, ou do colunista da revista Veja Augusto Nunes.

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Tercio Teixeira/ Folhapress Jair Bolsonaro não tem equipe de comunicaçã­o

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