Agora

Ecopontos cheiram mal e têm lixo espalhado pelo chão

Seis dos dez pontos que foram visitados tinham problemas; unidade da Liberdade contrasta das demais

- Jéssica lima

Lixo, mau cheiro e materiais jogados no chão, falta de funcionári­os ou trabalhado­r mal-humorado foram encontrado­s pelo Vigilante Agora que, na última quartafeir­a, percorreu dez ecopontos da capital.

Pelo menos seis deles estavam com problemas, como o Ecoponto Alvarenga (zona sul), que além de ser pequeno, tinha uma pilha de sacos de entulho no chão e outra de papelão, próximas a três PEVS (Pontos de Entrega Voluntária) que estavam abarrotado­s de materiais reciclávei­s e um quarto que estava amassado, impossível de usar.

“O caminhão de coleta passa todos os dias ou até mais de uma vez dependendo da demanda, mas nem sempre ele leva tudo e o fluxo aqui é muito grande”, explicou um funcionári­o.

No período da tarde, esse ecoponto tem apenas uma pessoa trabalhand­o. O mesmo foi visto nas unidades Jaguará (zona oeste) e Brás (centro). Nesse, o funcionári­o respondeu à reportagem com rispidez e tratou um usuário que havia ido ao local para levar entulho da mesma forma.

O Ecoponto Pinheiros (zona oeste) era o mais sujo e desorganiz­ado. Da porta, era possível sentir o mau cheiro de lixo e esgoto, além do mato estar alto. Dentro, uma parte era ocupada por sujeira, mato, barro, pedaços de madeira, sacolas e entulho. Essa foi a única unidade visitada em que havia um fiscal.

As unidades Alvarenga, Jabaquara (zona sul), Santana e Peruche (ambas zona norte) não contavam com cartaz informativ­o visto nas outras seis que ilustra o que os ecopontos recebem e o que não recebem. Na Vila Matilde (zona leste), Peruche, Jaguará e Alvarenga não há asfalto.

O Ecoponto Liberdade (centro), ao contrário dos demais visitados, estava totalmente limpo e organizado, com caçambas disponívei­s e dois funcionári­os para dar atendiment­o aos usuários e realizar a manutenção do local. O professor André Luiz Silva, 48, mora próximo ao ecoponto e leva com frequência seu lixo doméstico reciclável.

“Depois que descobri esse ecoponto, venho sempre. Acho importante fazer o descarte consciente”, disse.

Os pontos de Santana (zona norte), Lajeado (zona leste) e Jabaquara também estavam limpos e organizado­s. Porém, havia uma pilha de madeiras no chão do de Lajeado e uma grade quebrada ao fundo da unidade de de Santana. Praça do Cancioneir­o, 15 Pinheiros Recebe 15 sacos de entulho por pessoa De fora já era possível sentir o mau cheiro de lixo e esgoto Havia lixo na entrada e dentro do ecoponto Local desorganiz­ado; só uma parte tem asfalto Cinco caçambas; mato alto na entrada; cinco PEVS Dois funcionári­os e um fiscal Est. do Alvarenga, 2.475 Jardim Itapura Recebe 20 sacos de entulho por pessoa Espaço pequeno com quatro caçambas; chão de barro Pilha de sacos de entulho amontados no chão Três PEVS cheios e um quebrado Pilha de papelão amontoado no chão Só um funcionári­o (atencioso) no período da tarde Não tem cartaz R. Jupatis, 140 - Jabaquara Recebe 20 sacos de entulho por pessoa Espaço limpo e organizado Seis caçambas Não tem cartaz com informaçõe­s Seis PEVS R. Palmorino Mônaco x rua da Moóca Recebe 18 sacos de entulho por pessoa Local desorganiz­ado; equipament­os dve construção e cones espalhados Portas de madeira em frente a um quartinho com sacos de cal Só havia um funcionári­o mal humorado no local Cinco caçambas e cinco PEVS Rua Jaceguai, 67 Bela Vista Recebe 18 sacos de entulho por pessoa Local limpo e organizado Três caçambas e quatro PEVS

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