Líder, Bruno Henrique faz a diferença
O volante Bruno Henrique se tornou um dos principais nomes do Palmeiras na conquista do decacampeonato brasileiro. Goleador e por várias vezes capitão da equipe alviverde, o camisa 19 caiu nas graças da torcida palmeirense em pouco tempo.
O jogador de Apucaranapr chegou ao clube em junho do ano passado e, aos poucos, foi conquistando seu lugar no time. Por manter uma regularidade dentro de campo, foi um dos atletas que mais atuaram na temporada.
Só nesta edição do Brasileiro, Bruno Henrique esteve em campo em 32 oportunidades e balançou a rede oito vezes. Ele, aliás, só está atrás do atacante Willian, o artilheiro do Verdão na competição, com dez.
“Sem dúvida, é o meu melhor ano, com certeza. A estrutura que o Palmeiras oferece, tudo o que o clube proporciona para você se preparar para ir a campo... Tudo isso ajuda. Com certeza, é o melhor ano da minha carreira”, afirmou Bruno Henrique, em entrevista recente.
“Fico muito feliz. Comecei o ano no banco, mas trabalhei todos os dias. Você nunca sabe se vai ter um minuto, 30 segundos para jogar. Tem que estar preparado sempre”, comentou o camisa 19.
Na luta pelo título brasileiro, o atleta de 29 anos já alcançou uma marca histórica na carreira. Na temporada, foram 15 gols anotados, número que fez dele o terceiro maior goleador do Verdão, só atrás dos atacantes Borja e Willian. Ele também é, ao lado de Dudu, o segundo que mais vezes entrou em campo pelo Verdão, 65 jogos, três a menos que Willian.
Para viver seu auge, Bruno Henrique contou com o apoio de sua terapeuta, que o ajudou a descobrir potenciais e explorá-los, assim como controlar suas emoções.
Na prática, o auxílio profissional ajudou o volante a dar um salto importante na carreira e, principalmente, no Palmeiras. O camisa 19 é considerado, hoje, um dos líderes da equipe de Felipão e, mesmo quando começa alguma partida no banco, geralmente acaba entrando no decorrer dos confrontos.
“Estou vivendo um momento muito bacana. A terapia foi uma coisa que me ajudou muito e me ajuda até hoje. O jogador tem várias coisas que o cercam e, às vezes, não tem noção de que algumas atrapalham dentro de campo. Minha terapeuta tem me ajudado bastante, e isso está refletindo no futebol. Venho com a cabeça mais tranquila para trabalhar”, falou Bruno, que agora só tem a comemorar.