Verdão esbanja goleiros de alto nível
Enquanto alguns clubes se esforçam para encontrar um goleiro titular, no Palmeiras, Felipão está recheado de arqueiros prontos para brilhar.
Fernando Prass, Jailson e Weverton são nomes que poderiam ser titulares em outros clubes da Série A, mas preferem se revezar para defender a meta palmeirense.
Destes, é Weverton, campeão olímpico pelo Brasil, que tenta começar a trilhar uma história mais vitoriosa em clubes na sua carreira.
O camisa 21 se tornou titular na 13ª rodada, contra o Santos, logo após a volta da competição, que havia sido paralisada para a disputa da Copa do Mundo, na Rússia. O técnico era Roger Machado.
A chegada de Felipão, na 17ª rodada, fez com que ele mantivesse a posição.
A regularidade debaixo das traves sempre foi um fator de desequilíbrio a seu favor.
Durante a campanha no Nacional, vale ressaltar, Weverton chegou a ficar seis rodadas seguidas (da 16ª à 21ª) sem ser vazado.
Taça de expressão
O ouro olímpico, pela seleção brasileira, certamente colocou Weverton no radar de clubes maiores.
Em seus clubes, o jogador não havia conquistado muitas taças expressivas. A sua principal conquista era um título paranaense, em 2016, pelo Atlético-pr. Ele também faturou a Série B do Nacional em duas oportunidades (2008 e 2011).
Agora, ele acrescenta ao currículo a sua primeira taça de expressão nacional.
“Tudo o que eu conquistei antes de vir ao Palmeiras me ajudou a chegar aqui. A partir do momento em que cheguei, eu era só mais um”, frisou Weverton, que teve paciência para virar titular.
“O tempo de espera, ainda mais quando você chega a um clube grande e se depara com dois grandes goleiros, poderia ser ainda maior”, acrescentou o goleiro.
Foram 22 jogos no Brasileirão, sendo que ele somou 13 vitórias, oito empates e apenas uma derrota.
Antes de assumir o gol, contudo, a missão de evitar que a meta alviverde fosse vazada era de Jailson.
O camisa 42, campeão brasileiro em 2016, foi o responsável por iniciar a competição nesta temporada.
Ele atuou em 13 oportunidades: sete triunfos, três igualdades e três derrotas.
Fernando Prass, herói do título da Copa do Brasil 2015, foi o que menos acabou indo a campo. Mesmo assim, foi titular nas vitórias contra Grêmio, Cruzeiro e Atléticopr, seus três únicos jogos.