O merecimento e a festa são verdes!
É noite agora, chora viola, São Paulo é convite para amar, verde e branco, é um encanto, o show vai começar. Alô, povão, agora é fé! É campeão! A conquista palmeirense, referendada ontem com a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco e conquistada há 818 anos, foi absolutamente merecida e inconteste! E fácil. Por deméritos alheios e méritos próprios, claro, o Brasileirão foi uma teta padrão Eva Green (ah, o amor é verde) de qualidade...
O jogo de ontem foi o retrato do que foi o Brasileirão para o Palmeiras desde que Felipão chegou. Mesmo sem forçar e jogar o máximo que pode, o Verdão foi melhor do que o adversário e chegou à vitória com o talismã Deyverson. À vera, o Verdão estava satisfeito com o 0 a 0, que lhe permitia jogar pelo empate, em casa, contra o já rebaixado e horroroso vice-lanterna Vitória na última rodada. Mas a fragilidade defensiva cruzmaltina e, claro, a qualidade verde (aferida no ótimo lançamento de Dudu para Willian, que serviu o talismã Deyverson) fizeram a diferença em São Januário. Como fizeram em todo o segundo turno em que São Paulo, principalmente, e Inter, que não tinham outra competição, e Flamengo, que mais uma vez ficou no cheirinho, foram incompetentes.
Se o planeta esperava River x Boca pela tal final do século, o jogo do milênio, quem comemorou foi a torcida que canta, vibra e corneta. E que os holofotes fiquem no campeão do Brasil! E não na ridícula briguinha por vaga à varzeana Libertadores! O nosso futebol não pode ser tratado como prêmio de consolação, muito menos ser reduzido a mero qualificatório de um torneio que é um lixo padrão Conmebol!
Parabéns, Palestra! E, como lembrou a tricolor Maria Dolores, nonna Cida, “Parmera”, como dizia, deve estar gritando “chupa” e infernizando o maloqueiro vô Pepe lá em cima.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!