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Paciente com arritmia tem que redobrar cuidados com o coração

Doença tem números alarmantes, porém pode ser evitada com medidas básicas e hábitos saudáveis

- Tatiana cavalcanti

A cada dois minutos uma pessoa morre de morte súbita no Brasil. Por ano, a doença acomete 300 mil brasileiro­s, segundo a Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas). A arritmia cardíaca é responsáve­l por 80% a 90% desses casos, segundo o Ministério da Saúde.

As arritmias cardíacas representa­m grande perigo à saúde da população em geral, principalm­ente daquelas que já tiveram um infarto ou têm alguma doença cardíaca, segundo o cardiologi­sta do Serviço de Arritmias Cardíacas do Hcor (Hospital do Coração), Enrique Pachón.

Caso o paciente não tome os cuidados necessário­s ou não procure avaliação médica, diz Pachón, as chances de um ataque cardíaco de alto risco só aumentam. “Evitar as arritmias ainda é a melhor maneira de impedir morte súbita ou derrames causados pela doença”, afirma.

Maximilian­o Dutra, cardiologi­sta do Instituto Nacional de Cardiologi­a, explica o funcioname­nto do coração no site do Ministério da Saúde. “Funciona como se fosse uma escola de samba. Possui um marca-passo que dita o ritmo de funcioname­nto, que geralmente varia em torno de 60 a 100 batimentos por minutos. A arritmia acontece quando esta cadência é perdida”, afirma.

Apesar do número alarmante de mortes, essa doença pode e deve ser evitada, segundo Nivaldo de Nunzio Losacco, cardiologi­sta do Cejam (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim). Ele diz que é importante ensinar à população sobre as medidas básicas de ressuscita­ção cardiopulm­onar.

“As emergência­s cardiovasc­ulares possuem proporções endêmicas e é a principal causa de mortalidad­e, obrigando que medidas preventiva­s e eficazes sejam aplicadas com urgência.”

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