Capítulo final reservado à festa dos incompetentes!

Sabe quem perguntou por você? Ninguém!... Alô, povão, agora é fé! Véspera da rodada final do Campeonato Brasileiro, última rodada... E, óbvio ululante, só se fala em outra coisa. Qualquer outra coisa! O ano passado? Foi igualzinho! E no outro? Também! 2015? Idem! O motivo é conhecido desde 2003, ano em que, registre-se, o Cruzeiro deu a volta olímpica com 818 séculos de antecedência: a chatíssima e interminável fórmula dos pontozzz corridozzz! Uma vez na vida outra na morte, de forma mais do que bissexta, exceções raríssimas que confirmam a regra, a definição fica para a última rodada e, mesmo assim, em jogos diferentes, sempre com a possibilidade —como na vergonhosa rodada derradeira da edição de 2009— de entrega, times reservas, desinteresse...

Imagine um filme em que o clímax fosse logo de cara. Quem acompanharia o resto do suspense? O Palmeiras já é o campeão! Deveria ser, e é, o mais importante. Mas hoje teremos a supimpa definição (para lá de previsível) de que o Grêmio jogará a Libertadores, e o São Paulo, a pré-libertadores. E a festa hoje, no último capítulo, que deveria ser o ápice, será de equipes que, apesar da campanha vergonhosa, não cairão. Salvações essas, sem dúvida, mais emocionante do que a óbvia, protocolar, previsível e gradativa conquista alviverde. Gosto é gosto...

Não cair não é motivo de festa! E quem comemora uma vaguinha ou uma prévaguinha (para uma competição que é um lixo, uma várzea padrão Conmebol) é exu-flanelinha!

Como dito aqui em 28 de outubro de 2018 (na edição que retratou o empate verde contra o Flamengo em 1 a 1, na véspera no Maracanã, o jogo que, à vera, definiu a conquista), parabéns, Palmeiras! Volta, mata-mata! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!