Não há inocentes no péssimo ano corinthiano
Cada um no seu cada um e deixa o cada um dos outros... Alô, povão, agora é fé! A péssima passagem de Jair Ventura no Corinthians (repetindo, registre-se, o péssimo desempenho do treinador do Santos) não significa que outros profissionais tenham se salvado no fraco ano alvinegro. Longe disso!
Para defender Jair Ventura, muita gente repete que a diretoria, que desmanchou a equipe e contratou muito mal (tiveram a pachorra de chamar Jonathas e Danilo Avelar de “reforços”), é a principal culpada pelo fato de o time ter brigado contra o rebaixamento. Ora, uma coisa, óbvio ululante, não elimina a outra: os erros no atacado da administração não apagam o fato de Jair não ter dado um pingo de organização e padronização tática. Jogar por nenhuma bola e, ainda assim, não ter uma defesa segura, vai para a conta do dublê de treinador.
Assim como o fato de o próprio Jair ter sido uma tragédia não serve para passar um pano no ridículo desempenho do antecessor Osmar Loss. O técnico contratado para comandar o Guarani em 2019 (meus pêsames, bugrinos) acabou, em pouquíssimo tempo, com toda a estrutura tática e organização que herdou de Fábio Carille. É óbvio que a qualidade técnica que tinha à disposição era inferior, afinal pegou um dos muitos desmanches, mas não só por isso a equipe jogou no lixo dez anos de uma forma de jogar.
A verdade é que, inesquecível e eterno 8 de abril à parte, não há inocentes. Da direção, às diferentes comissões técnicas, passando pelo que sobrou do fraco elenco, todo mundo tem culpa no cartório pelo ano fraquíssimo. Até mesmo Fábio Carille, que indicou e aceitou os fraquíssimos nomes de Juninho Capixaba e Roger, tem a sua parcela...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!