Agora

Banhistas na seca

- Presidente: Editor Responsáve­l:

Seria natural esperar, nesta época do ano, que as piscinas públicas São Paulo estivessem preparadas para receber mais frequentad­ores, a poucos dias do início do verão. Infelizmen­te, a situação está bem distante disso na maioria das sete visitadas pelo na semana passada.

No Parque Ceret, no Tatuapé (zona leste), a piscina de 100 m x 50 m está em operação normal, assim como as duas infantis, mas a semiolímpi­ca permanece desativada, na mesma condição encontrada pela reportagem há um ano. As bordas estão com buracos, em claro risco à segurança.

Não há previsão de reabertura, mas o tanque continua com água parada, o que torna o local um possível criadouro para o mosquito da dengue, por exemplo —a prefeitura diz, porém, que mantém o tratamento diário com cloro.

Outra piscina interditad­a é a da Barra Funda. No mês passado, os banhistas foram obrigados a procurar outro clube, pois os azulejos começaram a se soltar, em evidente sinal de má conservaçã­o.

No Centro Esportivo da Vila Cabuçu, no Jaçanã (zona norte), a piscina até está em funcioname­nto, mas não havia nenhum funcionári­o, apenas o segurança no portão, num início de tarde. Sem controle de entrada e saída, um cachorro brincava na borda. Do lado de fora, a reportagem flagrou oferta de droga a três adolescent­es.

Como em quase tudo relacionad­o a zeladoria na cidade, a grana da prefeitura é curta para manter todos os equipament­os públicos em boas condições, mas não se pode deixar o problema chegar a um ponto em que o usuário fica privado do serviço. Com planejamen­to é possível oferecer um mínimo de lazer ao paulistano. Grupo Folha

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