Derrota do Brasil estampada nos olhares argentinos
Tristeza não tem fim, felicidade, sim... Alô, povão, agora é fé! River Plate 3 x 1 Boca Juniors ter acontecido em Madri foi uma derrota vergonhosa da América do Sul como um todo, inclusive e, principalmente, como civilização, não só uma derrota esportiva. Dito isso, concentremos-nos no fracasso esportivo do futebol brasileiro escancarado pelas duas decisões da Taça Libertadores (da América?). Tanto em La Bombonera quanto em Madri, ainda mais em Buenos Aires, foram dois jogos muito bem disputados, com qualidade técnica, golaços, tabelas, alternâncias...
Lucas Pratto, que até outro dia fazia gols por Atlético-mg e São Paulo, e Benedetto mostraram faro de gol, qualidade e poder de decisão que há muito tempo não se vê em um 9 no país que já teve Reinaldo, Careca, Ronaldo, Romário e que, na última Copa, assistiu ao Brasil ser eliminado sem um único gol do centroavante Gabriel Jesus.
Mas a maior derrota foi ver a reação dos jogadores vitoriosos do River Plate e dos derrotados do Boca Juniors. No olhar de cada um deles dava para enxergar, claramente, que sentiam o resultado igualzinho aos respectivos torcedores. Dinheiro, muito dinheiro à parte, os profissionais em campo e no banco de reservas tinham o mesmo olhar do povo que estava atrás do gol do estádio Santiago Bernabéu e dos milhões que ficaram na Argentina.
Alguém é capaz de imaginar que dois times brasileiros, escolham os dois que preferirem, conseguiriam entrega e respeito à camisa parecidos? Não precisa ser só time. Depois do vexame na Copa, Neymar declarou que estava triste e tal, mas que a vida continuava, que já tinha passado, bola para frente e blá-blá-blá... O triste é que Neymar é a regra, não a exceção!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!