Show do bilhão!
Empresa que atua no mercado de energia pretende oferecer cerca de R$ 1 bilhão ao clube até 2029
A diretoria palmeirense se reuniria ontem com representantes da Blackstar International Limited, empresa com atuação no mercado de energia e bioenergia, para avaliar uma proposta de patrocínio com valores exorbitantes, que se aproximam de R$ 1 bilhão por 10 anos.
Os números seriam ainda maiores com os adicionais, podendo chegar a R$ 1,4 bilhão, segundo apuração do lance.com.br.
Os valores do possível novo patrocinador seriam superiores, inclusive, aos da atual empresa que investe no clube paulista, a Crefisa, que paga cerca de R$ 80 milhões por ano, fora os adicionais e premiações por metas obtidas em competições.
O contrato com a empresa que estampa a camisa do Verdão, chefiada por Leila Pereira, tem contrato com o clube até o próximo dia 31. Tanto a empresária quanto o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, disseram recentemente ao Agora que têm interesse em prorrogar o vínculo por mais três anos, período do novo mandato presidencial do clube.
Leila admitiu na época, também, que o Palmeiras tem que fazer o que for “melhor para ele”, e caso houvesse alguma proposta superior ao que Crefisa e FAM pagam atualmente, tentaria cobrir a oferta financeira. No entanto, não sendo possível chegar a um valor muito superior, abriria mão do patrocínio “com muita dor no coração”.
A Blackstar
A empresa chegou ao alviverde há cerca de três semanas, por meio da chapa de Genaro Marino, que fez oposição a Maurício Galiotte, reeleito presidente do time paulista no último dia 24.
Na época em que atendeu à reportagem, Genaro, vicepresidente do clube nos mandatos de 2013 até 2018, limitou-se a dizer que “foi procurado por duas empresas que manifestaram vontade de trabalhar. Uma é da área da energia, e pediu confidencialidade até a definição das eleições”.
A intenção da Blackstar em patrocinar o Palmeiras ficou registrada em carta da oposição, protocolada na véspera da eleição. No documento, Genaro avisou que a oferta da empresa inglesa estaria à disposição independentemente de quem vencesse as eleições presidenciais para os próximos três anos.