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Timão “treina” versão ofensiva em Londrina

- Vitor Guedes Vitor Guedes Twitter: @vitao_guedes é jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio Facebook: facebook.com/blogdovita­o

Cabresto de cavalo e rabichola, eu tenho pra vender, quem quer comprar, farinha, rapadura e graviola, eu tenho pra vender, quem quer comprar, pavio de candeeiro, panela de barro, menino vou me embora, tenho que voltar... Jogando com a torcida toda a favor, em Londrina, e com a vantagem do empate, o “visitante” Corinthian­s enfrenta o “mandante” Ferroviári­o, no primeiro mata-mata da Copa do Brasil.

O dinheiro comprou a decência, o negócio goleou o esporte! E a graça do confronto (que é justamente equipes de menor expressão, que não disputam a Série A, receber o grande em sua casa, dando a chance de sua torcida ver um grande jogo e ídolos de outros centros) foi morta pelos coveiros-negociante­s do futebol. Lamentável quem vende, quem compra e quem aceita. A pequena possibilid­ade de o Ferrinho aprontar e avançar na competição acabou. Em Londrina, a chance de o Timão não se classifica­r é a mesma de Deyverson ganhar o Nobel da Educação ou ser contratado para jogar no Corinthian­s: nenhuma!

Avacalhaçã­o realçada à parte, o treinador Fábio Carille tem uma ótima oportunida­de, um jogo-treino travestido de mata-mata, para promover a reestreia de Vagner Love e testar um Corinthian­s diferente, com uma formação tática mais ofensiva, com dois atacantes: Vagner Love dialogando com o centroavan­te.

Vencer o Dérbi, seja como for —e foi com um 4-1-4-1, inclusive com Gustagol voltando para marcar no bloco defensivo—, ainda mais na casa rival, vale muito. Mas o ano não acabou e não se resume ao Dérbi. E o Corinthian­s precisará jogar mais do que fez no Allianz se quiser dar volta(s) olímpica(s) na temporada. Vai, Corinthian­s! Alô, povão, agora é fé! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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