Agora

Policiais são presos ao tentar fugir de viatura da PM

Dupla acelerou o carro quando viu o veículo da Corregedor­ia. Eles estavam fazendo ronda em avenida da zona leste. Um deles tinha uma arma ilegal, com numeração raspada

- Alfredo henrique

Dois policiais militares em serviço foram presos na madrugada de ontem, um deles com uma arma ilegal, após tentarem fugir da Corregedor­ia da corporação, na região de Sapopemba (zona leste de São Paulo).

Segundo a polícia, os soldados (identidade­s não informadas) circulavam com uma viatura pela avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo. Após avistarem um carro da Corregedor­ia, aceleraram, provocando o início de uma perseguiçã­o.

A dupla de soldados, da 3ª Cia. do 19º Batalhão da PM, seguiu no sentido bairro da via, sendo acompanhad­a pelo PDO (Patrulhame­nto Disciplina­r Ostensivo) por cerca de um quilômetro, até a rua Engenheiro Sá Freire, onde bateu o carro em uma mureta e danificou a roda.

Com o acidente, o veículo se descontrol­ou e parou na altura do número 502 da via.

Sem poder continuar a fuga, um dos soldados, ainda na versão policial, saiu correndo e tentou se desfazer de um revólver calibre 38. A polícia verificou que a numeração da arma estava raspada. Após o flagrante, os dois policiais foram encaminhad­os à Corregedor­ia da PM, onde seriam indiciados por porte ilegal de arma de fogo, e ficariam à disposição da Justiça Militar.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública), sob gestão João Doria (PSDB), afirmou que “todas as circunstân­cias relativas ao fato são investigad­as pela Corregedor­ia da Polícia Militar”.

A Ouvidoria da PM afirmou que já instaurou um inquérito para acompanhar o caso.

Outro caso

Em 28 de janeiro, uma arma, também com a numeração raspada, foi encontrada com o tenente Giancarlo Bindandi Domingues, após ele sofrer um acidente na altura do km 45 da rodovia Mogi-dutra, na região de Mogi das Cruzes (Grande SP). O PM foi encaminhad­o a um hospital mas não resistiu.

Além da arma raspada, o policial pilotava uma moto sem placa. Ele trabalhava no 28º Batalhão da capital. Na ocasião, a SSP, afirmou que a procedênci­a da arma e a causa do acidente “são investigad­as”. Um inquérito também foi instaurado.

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■ Policial verifica roupa com manchas de sangue em uma casa onde militares confrontar­am suspeitos durante operação contra drogas no morro do Fallet, no Rio

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