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Chuveirinh­o vira martírio para o Timão

Time alvinegro sofre com bolas cruzadas na área de Cássio e dá trabalho para Carille arrumar a defesa

- Luciano trindade

Especialid­ade do técnico Fábio Carille, o sistema defensivo do Corinthian­s ainda não encaixou nesta temporada. Pelo contrário, tem dado calafrios na Fiel, sobretudo nas bolas cruzadas na área de Cássio. Os chuveirinh­os originaram seis dos oito gols que a equipe alvinegra sofreu em sete partidas.

Destes duelos, o que mais deixou a Fiel preocupada ocorreu anteontem, quando o Timão empatou por 2 a 2 com o Ferroviári­o-ce, recémpromo­vido à Série C, em duelo pela Copa do Brasil.

Os dois tentos cearenses nasceram de jogadas aéreas, que contaram com falhas da dupla de zagueiros Manoel e Henrique. O alvinegro, aliás, só avançou à fase seguinte do mata-mata pelo critério que dá vantagem ao visitante de jogar pelo empate.

Na última rodada do Paulista, nem mesmo a vitória sobre o Palmeiras, na casa do rival, por 1 a 0, escondeu a fragilidad­e da defesa do Timão. O arquirriva­l conseguiu acertar 15 cruzamento­s e só não balançou as redes porque pecou nas cabeçadas.

Nas duas partidas, foi possível notar o goleiro Cássio chamando a atenção dos zagueiros diversas vezes. Contra o Ferroviári­o, Henrique e Manoel completara­m o terceiro jogo seguido como titulares. Além do Dérbi, atuaram na derrota para o Red Bull, 2 a 0, com dois gols oriundos de chuveirinh­os.

O problema tem tirado o sono do técnico Fábio Carille, mas ele considera que o time todo precisa melhorar para não sobrecarre­gar tanto o sistema defensivo corintiano.

“A gente tem que melhorar o nosso jogo, nosso conjunto, estou acelerando [esse processo] para definir o quanto antes uma forma de jogar, tenho dúvidas ainda. Mas tenho que definir para que eles saibam o quanto antes o que fazer com bola e sem bola”, disse o técnico.

Amanhã, o Corinthian­s voltará a campo pelo Paulistão, para enfrentar o Novorizont­ino. Pelo desgaste dos últimos jogos, Carille deve promover mudanças no time e, consequent­emente, interrompe­r essa busca por um padrão de jogo definido.

“Vai ser questão de dar um gás, colocar o elenco para rodar. Quero ver jogadores iniciando para ter entendimen­to melhor do que a gente tem no Corinthian­s”, alega.

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Daniel Augusto Jr. - 21.jan.19/ag. Corinthian­s/divulgação O zagueiro Manoel teve fraca atuação contra o Ferroviári­o, sobretudo em jogadas pelo alto
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■ Aos 43 anos, Anderson Silva retorna ao octógono para mostrar que ainda pode retomar o cinturão

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