Santos para no River genérico de Oliveira
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho... O Santos foi melhor na maior parte do jogo, mas perdeu Orinho —que teve uma atuação muito fraca—, expulso, na metade do segundo tempo e ficou só no 0 a 0 com o River Plate genérico. A verdade é que foi um jogo em rotação lenta, chato, um duelo de primeira fase de Copa Sulamericana, a Série Baba da Taça Libertadores.
Gastón Oliveira, goleiro do time uruguaio, foi o melhor em campo e o maior responsável pelo placar não ter se alterado. Não foi uma atuação à altura dos melhores momentos do compatriota Rodolfo Rodríguez nem foi preciso nenhum milagre à Gordon Banks, que morreu ontem, mas o arqueiro foi muito bem.
Já o Santos, do técnico Jorge Sampaoli, poderia mais... Foi uma atuação segura, com alguns maus momentos, especialmente quando o River Plate explorava a velocidade de Mauro da Luz, mas o Peixe foi superior e poderia ter vencido. No fim, só empatou e sem gol, mas é pouco provável que a equipe, muito melhor, não consiga a vitória, na volta, no próximo dia 26, no Pacaembu. O Santos poderia mais, mas vai avançar na Sul-americana.
Quem já avançou foi o Galo. E poderia ter sido mais fácil. Depois de jogar melhor no Uruguai e ceder o empate no fim, o Atléticomg abriu 3 a 0 (o ex-santista Ricardo Oliveira foi à rede duas vezes), mas tomou o 3 a 2 e acabou o jogo sofrendo risco desnecessário de eliminação precoce.
O futebol brasileiro se acostumou a jogar o mínimo e, por isso, sofre contra rivais bem menores e com bem menos poder financeiro. Tanto Santos quanto Atlético-mg, se quiserem ganhar algo na temporada, terão que jogar mais bola.
Vamos jogar bola! Alô, povão, agora é fé! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!